Jurassic Park 30 anos: argumento para filme da franquia inspirado em sonho que ainda não levei pra interpretar na minha análise


Em algum canto da América Latina, uma adolescente de 13 anos que adora Jurassic Park cria uma sequência da história em HQ usando chatGPT para desenvolver o texto e um software de AI gratuito para gerar as imagens. O conteúdo viraliza.

Numa sala cheia de executivos da Universal Studios, alguém recebe o link, todos se empolgam com o material e logo compram os direitos de produção. 

Para comemorar os 30 anos do lançamento do primeiro filme em 2023, produtores resolvem dar reboot na franquia com o novo filme baseado na HQ.

O plot revisita as origens da franquia: depois do fracasso dos experimentos com manipulação genética, Lex e Tim assumem o espólio do avô e vão reabrir o parque – dessa vez, usando animatrônicos hiperrealistas controlados por inteligência artificial. Animado, Tim faz uma ligação de vídeo pra contar pro dr. Alan Grant a novidade; Grant responde que John Hammond tinha criado os dinossauros vivos justamente pra evitar animatrônicos, mas Tim explica que “os animatrônicos de hoje em dia estão muito melhores do que na época do vovô, além disso a Lex é especialista em AI, é uma tecnologia muito avançada, não poupamos despesas”. Lex manda uma mensagem de WhatsApp para Ian Malcom convidando para conhecer o novo parque ainda em soft opening; Malcom responde com um meme dele mesmo dizendo “life finds a way”, mas Lex questiona a frase, dizendo que “robôs rodando um software não estão vivos, Malcom”, e ele apenas reage com um emoji pensativo.

Um pequeno grupo parte rumo a uma nova ilha para conhecer o parque em primeira mão antes da abertura oficial. Lex e sua equipe ainda estão fazendo os últimos testes. Entre os convidados estão algumas crianças – filhos de funcionários e também a filha de Tim.

Como nos parques anteriores, algo dá errado, os dinossauros fogem do controle e as coisas ficam complicadas, com mortes de personagens secundários e diversas cenas que homenageiam a trilogia original, até que um grupo de resgate chega. 

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O lançamento do filme é global e os produtores encomendam especialmente para a première alguns dinossauros animatrônicos controlados por inteligência artificial, mas algo dá errado e os dinossauros saem do controle. 

Argumento para filme B ou ficção científica

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Futuro. Inteligência artificial evolui e humanidade é substituída por robôs em todos os serviços e setores. Aos poucos, o mundo passa a ser habitado pelos robôs. Seres humanos restantes vivem em comunidades rurais hipster isoladas.

Um dia, um robô vê o trabalho artesanal de um ser humano e se interessa em contratá-lo. Aos poucos, humanos são usados para realizar atividades que os robôs não conseguem.

Robôs começam a temer o crescimento da presença humana. Eventualmente, robôs são substituídos e humanos voltam a dominar o planeta.

Raça humana institui nova lei que proíbe o desenvolvimento de inteligência artificial.

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Décadas se passam e novas gerações revogam a lei da IA. Cientistas desenvolvem IA com recursos inéditos. Robôs começam a ser usados para realizar atividades que seres humanos não conseguem.

Humanos começam a temer o crescimento da presença dos robôs.

Novo argumento para filme B, título provisório: “Sinal de sorte”

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Mulher poderosa e bem-sucedida vive um momento profissional complicado quando a empresa em que trabalha é vendida.

Prestes a perder o cargo de chefia que ocupava e a carreira construída ao longo de anos, ela vê seu desempenho piorar a cada semana e se sente cada vez menos capaz, mas precisa defender sua posição numa apresentação formal para a nova diretoria.

Meia hora antes da grande apresentação, ela sente algo viscoso e quente escorrer pelo seu cabelo quando passa sob uma marquise na volta do almoço; olha para o alto da marquise e vê um pombo.

Ela corre para o banheiro feminino e tenta repetidamente limpar o cabelo com papel-toalha, mas o papel curiosamente parece limpo.

Já atrasada, ela desiste de esfregar o cabelo e segue para a reunião preparada para perder tudo, mas as coisas surpreendentemente correm bem e ela permanece no cargo. Chegando em casa, toma um longo banho, lava bem a cabeça, mas não encontra vestígios de cocô do pombo.

As semanas após a reunião transcorrem normalmente e ela se sai cada vez melhor na sua função. Todos os seus projetos parecem dar certo e ela é cada vez mais admirada pela equipe, mas não consegue afastar a estranha sensação de que seu cabelo continua sujo, impregnado de cocô do pombo. No banho, passa a lavar a cabeça várias vezes, usando cinco tipos diferentes de xampu.

Os meses seguem e ela se torna referência na empresa, é promovida e recebe uma gratificação especial pelo sucesso do seu departamento, ao mesmo tempo em que se sente cada vez mais suja de cocô daquele pombo. Atormentada, ela desiste do xampu e decide raspar o cabelo. No banho, passa a esfregar a cabeça com três tipos diferentes de esponja, até que o couro cabeludo fique em carne viva.

O ano termina e o chefe avisa que ela vai ser homenageada na festa de Natal da empresa. Ela já não tem mais certeza se viu realmente um pombo naquela marquise, mas, ainda assim, a sensação do cocô daquele pombo no seu cabelo é cada vez mais presente, até que se torna algo intolerável e ela decide ir buscar uma faca bem afiada.

Escalpela a si mesma e deixa o sangue correr, aliviada. Morre de hemorragia no chão da sua cozinha.

 

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Na bancada da cozinha, o celular dela vibra. Uma mensagem do chefe surge na tela, avisando que encontraram um problema nas finanças do departamento chefiado por ela; a homenagem foi cancelada e ela está suspensa temporariamente, até a conclusão das investigações.

 

 

Argumento para filme B, filme de terror, comédia romântica, minissérie ou novela, tanto faz

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Menina filha de pais neuróticos cresce problemática e solitária enquanto seus pais secretamente desejam sua morte, até que experimenta um intenso amor na juventude. O romance termina e ela passa anos procurando reviver aquele sentimento em diversas relações amorosas fracassadas, enquanto tenta superar os traumas da infância, sem sucesso.

Envelhecendo e já sem possibilidade de ter um filho biológico, ela pensa em ser mãe solteira adotando uma criança, até que conhece um misterioso médico que lhe sugere clonagem em vez de adoção. Ela então decide clonar a si mesma e criar seu clone como se fosse sua filha, pensando assim em reparar os erros que seus pais cometeram e ter uma segunda chance de vida.

Tudo corre bem nos primeiros anos (quando as pessoas comentam sobre a bizarra semelhança entre mãe e filha, ela apenas sorri), até que um dia reencontra o seu amor da juventude, agora um cinquentão. Sabendo que sua filha já entrava na puberdade, ela traça um plano para que seu ex e a menina se aproximem e se apaixonem, desejando assim corrigir por meio da sua clone as falhas do seu antigo romance.

O plano dá certo, o ex e a menina vivem uma relação à la Lolita, mas, quando a filha-clone finalmente engravida, ela não consegue mais suportar a situação. Decide então contar toda a verdade aos dois, mas é tarde demais, ninguém acredita na sua história, todos pensam que ela enlouqueceu. Termina seus dias vivendo sedada em uma casa de repouso particular.

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Durante a gravidez, a filha-clone começa a acreditar na história que a mãe contou e passa a ser atormentada por pensamentos estranhos. O pai acha que é culpa da gravidez e é deflagrada uma série de conflitos neuróticos entre os dois. Ambos desejam secretamente a morte da criança. Nasce uma menina.

Não um retorno triunfal, apenas um retorno

Zombies

Sempre acreditei que faz bem tentar se conhecer e se entender melhor e quem sabe mudar algumas atitudes para quem sabe viver a sua vida de um jeito mais digno e satisfatório, não só para você, como também pras pessoas mais próximas de você (mas, principalmente, para você, vamos combinar que é quem mais importa); já fiz análise, terapia, sessão de alinhamento energético, consulta com astróloga e mapa astral online, não necessariamente nessa ordem, apesar de desconfiar de todas essas coisas, mas confesso que nada disso ia me preparar pro que acabou acontecendo nessa tal oficina que fiz no fim do ano passado.

Depois de dois dias de imersão, percebi que nos últimos anos eu vinha fazendo escolhas que estavam servindo pra me afastar da famigerada Felicidade, assim com maiúscula, sim – a mesma pra onde o Eu Lírico propõe pegar o primeiro avião naquela música. Desde então estou procurando fazer o caminho de volta, entrei numa dietinha simples, passei a caminhar aos domingos, terminei um namoro que não ia dar em lugar nenhum, recuperei minha carteira de motorista e, entre outras coisas, voltei a escrever e tal.

Eu já tive uns 1347 blogs na vida e eu sei que esse negócio de blog é meio antiquado, mas eu sinceramente não ligo.

Aqui neste espacinho vai ter um pouquinho desse experimento de escrever sem muito compromisso, sem expectativas, sobre coisas aleatórias que passam pela minha cabeça, que são muitas.

Acompanhe aí.